Nesta quinta-feira, 21/11, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Gerência Regional de Saúde (GRS) de São João del-Rei e em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São João del-Rei e o Consórcio Intermunicipal de Saúde das Vertentes (Cisver), promoveu o I Seminário Microrregional de Arboviroses, no teatro do campus Santo Antônio da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Durante o seminário foram apresentadas palestras voltadas para a preparação do enfrentamento das arboviroses na microrregião de Saúde de São João del-Rei durante o período sazonal 2024-25. O evento contou com presenças coordenadores de controle de endemias, agentes de combate às endemias, profissionais da Atenção Primária à Saúde da microrregião.
A diretora da Gerência Regional de Saúde de São João del-Rei, Edwalda Maria Carvalho de Assumpção, ressaltou a importância da Vigilância em Saúde no combate às arboviroses, como dengue, chikungunya e zika. “É muito importante essa união do território para potencializar a vigilância das arboviroses. Um evento desta magnitude traz a possibilidade de melhorar os processos de trabalho e é também um espaço ideal de aprendizado e de compartilhamento de experiências exitosas no combate ao Aedes aegypti”, conclui a diretora.
O coordenador de Vigilância em Saúde da GRS São João del-Rei, Flávio Raimundo Soares, realçou a importância do seminário no enfrentamento das arboviroses na microrregião. “Entramos no período sazonal. É preciso aumentar o estado de alerta na vigilância e no enfrentamento das arboviroses. Esse seminário é fundamental para discutirmos técnicas de enfrentamento do Aedes aegypti e o manejo clínico de casos suspeitos de dengue”.
A referência técnica em Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de São João del-Rei, Katiucia Carolina Canaan, enfatizou a importância da capacitação de profissionais da saúde para a antecipação do combate ao mosquito da dengue. “Tudo que aqui foi apresentado e discutido deve ser utilizado pelos gestores; como forma de antecipar em seus territórios ações de combate ao Aedes aegypti; ações de melhorias do manejo clínico dos casos suspeitos de dengue e outras arboviroses, a fim de reduzir óbitos e complicações”, afirmou a referência.