O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, e, em parceria com o Ministério da Saúde, realiza de 18 a 21 de novembro, em Belo Horizonte, as oficinas Novas Tecnologias para Controle Vetorial e Estratificação de Risco e Organização da Rede Assistencial para Enfrentamento das Arboviroses.
As oficinas buscam capacitar a rede assistencial para a organização de serviços de enfrentamento às arboviroses e capacitar os gestores e demais profissionais da saúde do estado e dos municípios mineiros em metodologia de estratificação de risco para arboviroses e na execução de novas tecnologias para controle vetorial. Esses temas são prioritários no Plano de Ação para o Enfrentamento do Período Epidêmico 2024/2025.
A diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Imunização da SES-MG, Marcela Lencine Ferraz, explica que a pasta vem continuamente trabalhando temáticas de preparação para o próximo período sazonal nos territórios.
“Estamos fazendo um grande movimento com os nossos seminários macrorregionais, nos quais temos a oportunidade de debater temas que são fundamentais, além do próprio manejo clínico, que é importantíssimo para o período sazonal”, destaca.
“Além de discutir as novas tecnologias que estão disponíveis para as ações de enfrentamentos às arboviroses, estamos tratando da estratificação de risco, que vai nos permitir priorizar aquelas áreas que são mais críticas nos territórios e, assim, direcionar melhor a nossa atuação”, salienta.
Durante os quatro dias, a programação conta com a participação de representantes da Assistência à Saúde, do Controle Vetorial e da Epidemiologia de 27 municípios mineiros, distribuídos em 15 Unidades Regionais de Saúde (URS), num total de 115 participantes, divididos em duas turmas, sendo dois dias de oficinas para cada uma delas.
A coordenadora de Epidemiologia da Regional de Ituiutaba, Valdimary de Souza Santos, participa da primeira turma.
“A proposta da oficina traz grandes desafios, mas também uma perspectiva bem interessante para o território, levando em consideração as últimas epidemias”, pontua.
“Uma das orientações da oficina é a disseminação do conhecimento. Então será fundamental reproduzir nos territórios o que aprendemos aqui, num trabalho conjunto com os municípios da nossa área de atuação”, ressalta Valdimary.